A escrita é respirar, é minha potência de ser, é com ela que me encontro. Permeia minhas conexões comigo mesma, minhas conversas internas.
Começo a escrever antes de dormir, quase abraçada no sono, pequenos sonhos dançando ao redor da minha cabeça. Um caos de imagens e palavras. Passo o dia todo me alimentando com imagens e palavras, à noite, tudo explode por dentro. Fecho os olhos e escrevo.
Pela manhã, recolho o que sobrou.
A escrita sempre caminhou comigo, canetas e papéis sempre me fizeram companhia. Lendo e escrevendo, sempre foi assim.
E a leitura é parte essencial, me dá combustível para continuar escrevendo, para ter ideias, para experimentar coisas novas no meu texto. Como disse Caio Fernando Abreu, ler é alimento para a escrita.
“E ler, ler é alimento de quem escreve. (…) Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta.”
Amanhã (11/06) vai rolar uma oficina de escrita no meu projeto de Arte e Literatura, um convite para enfiar o dedo na garganta e colocar pra fora um montão de coisa, um convite para visitar seus museus imaginários, escrever cartas ao mundo.
Não é uma oficina de escrita criativa, não é sobre escrever ficção ou aprender técnicas para melhorar a escrita. É sobre arte, é sobre se conhecer, conhecer outros textos, sobre experimentar, refletir, sonhar, sobre coletar neblinas no fundo da alma.
Oficina: a escrita, os sonhos, o cotidiano
A oficina vai começar às 10h30 no Discord ;)
Oficina exclusiva para assinantes do projeto nas categorias Arts and Crafts e Bauhaus.
Postar um comentário
Obrigada por deixar um comentário! <3