 |
todos os navios, 2018 |
Oi, migos
Hoje venho compartilhar com vocês algumas reflexões que escrevi sobre a obra
"Todos os navios" da
Leila Dazinger, artista brasileira contemporânea. Originalmente postei essa reflexão lá no meu novo
instagram, então caso goste das minhas reflexões sobre arte, vem me acompanhar por lá. E caso queira mergulhar num projeto cheio de arte, literatura e filosofia te convido a conhecer meu
projeto no catarse.
E aproveito para lembrá-los que dia 24 (dom) às 15h, vai rolar uma
oficina de arte muuuito inspiradora! Essas oficinas são elaboradas para o pessoal que apoia meu projeto (nas categorias
arts and crafts e
bauhaus), mas dessa vez disponibilizei vagas gratuitas para que pessoas de fora desse projeto possam também conhecer mais sobre arte, experimentar e conhecer meu trabalho como arte educadora.
Cronograma da oficina
Parte I: o medo e a criatividade
Parte 2: ele me pega em sonho (apresentação de obras)
Parte 3: cotidiano transformado (apresentação de obras)
Parte 4: a gente precisa de amor (apresentação de obras)
Parte 5: discussão das obras
Parte 6: prática artística
A oficina vai durar em torno de 2h até 2h30. Teremos 30 minutos para discutir as obras e falar das nossas percepções e por fim, 30/40 min para criar. Nessa oficina a técnica é livre: você pode escrever textos e poesias, pintar, desenhar, fazer colagem, bordado, arte digital. Se vier de dentro, tudo vale <3
Aproveitem essa oportunidade para conhecer mais sobre arte, ampliar seu repertório cultural, trocar ideia com pessoas diferentes, desenvolver sua criatividade. Só coisa boa, minha gente!
E se por acaso o medo estiver falando mais alto, deixo um recadinho da Clarice Lispector pra você:
"É preciso não ter medo de criar. Por que o medo? Medo de conhecer os limites da minha capacidade? Ou medo de aprendiz de feiticeiro que não sabia como parar?"
 |
almanzora, 2018 |
Reflexões perdidas sobre obras de arte - um desalinho
Todos os navios são como hiatos no tempo, lugar-exploração onde se pisa em chão quase firme, acostuma-se com o balançar. Tem vista de infinito. Quantos já vieram? Quantos já se perderam? Quantos se firmaram nessa terra-lar?
Paul Celan escreveu "seguem os destroços celestes", e a artista, Leila Dazinger, usa essa frase em suas obras como quem diz: - o navio atropela tudo. Ficam os restos, rastros de beleza dolorida.
Penso no meu navio atracado - o que já atropelou? O que ainda irá atropelar? Será que poderei saber com antecedência e desviar? Poderei um dia saber quais estragos deixarei no mar?
Fotos, cartões-postais, jornais, registros. Tudo isso é parte da obra de Leila, e essa obra - com tudo isso - é também parte de mim.
Quais destroços celestes você já deixou para trás?
 |
aurigny, 2018 |
 |
canção de madeira, 2018 |
 |
mastros cantados, 2018 |
Postar um comentário
Obrigada por deixar um comentário! <3